Ex-diretora geral da Arbitac é nova árbitra da CANATRA

A advogada Margareth Barbosa de Amorim de Macedo é a nova árbitra da Câmara Nacional de Arbitragem Trabalhista (CANATRA). Margareth é especializada em Direito Processual Civil e atua nas áreas de Direito Privado com ênfase em métodos alternativos de resolução de conflitos. A advogada foi indicada para compor o primeiro quadro de árbitros da Câmara de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial do Paraná (Arbitac), em 1996, e indicada para atuar na primeira arbitragem daquela Câmara. “Foi um grande e árduo desafio, mas aprendi muito! Não só no campo profissional, mas também no campo pessoal”, explicou.

Para ela, a arbitragem trabalhista não será diferente da arbitragem comercial, que já está consolidada no Brasil, quarto país no ranking dos que mais utilizam a modalidade como forma de resolução de conflitos. Segundo Margareth, os advogados trabalhistas devem procurar o máximo de informações sobre a arbitragem e sobre as Câmaras que atuam não só na capital, mas em âmbito nacional na administração de conflitos trabalhistas. “O receio recuará na medida em que se buscar conhecimento, quer por meio de pesquisas, participação em cursos, palestras, seminários, troca de experiência com profissionais da área ou qualquer outro subsídio que traga conhecimento suficiente para opinar com segurança sobre o assunto.”

De acordo com a advogada, o árbitro deve ser conduzido pela imparcialidade. “Na arbitragem, temos que nos despir de todo e qualquer posicionamento pessoal, buscando sempre a verdade real trazida pelas partes, sem nos deixar levar por pré-julgamentos”, afirmou. Margareth também defendeu que a arbitragem não é uma profissão, é um status. “No momento em que atua, você está árbitro e, quando finda a arbitragem, você volta a ser o advogado, o médico, o engenheiro”, disse.

Sala de aula

A busca pelo conhecimento, defende, deve ser uma constante para todo profissional do Direito, não só em suas áreas de atuação, mas nas estratégias não adversariais. “É necessário ter conhecimento de outras formas de solução de conflitos, como a mediação, a conciliação e a arbitragem”, afirmou a advogada, defendendo que a mudança de cultura dos operadores do Direito e dos jurisdicionados da Justiça depende disso.

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